(para Maria Teresa Horta)
Haverá sempre
a nuvem depois
do monte?
Cantará sempre
o pássaro
na madrugada?
Estará desde
a lua o céu
disposto?
Girará com
ternura a terra
grada?
(Anunciastes, anunciais
a forma definitiva
destes sinais.
E cantando, cantareis
a ida e a volta
das mesmas leis)
Haverá sempre
o monte, depois
a nuvem,
madrugada
cantada de
muitos pássaros.
Do luar
se fará o
céu que surge,
desta terra,
o tapete
dos nossos passos.
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