Não penes que a flor
se debruce sobre o seio.
Não penes a flor, seda fina
seda frágil, sobre a flor.
Não penses a mão derramada
sobre o corpo,
não a impeças, toca-a ao colo,
abrasa a mão,
contorna o braço,
descobre aqui o meu cuidado.
Não penes que a voz,
a grave voz, se debruce sobre o seio.
Sente a fina ponta
de sonho dos meus dedos.
Enquanto é flor, sê flor com o vento.
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