E A FLOR se perfaz do útero da terra,
aponta a mais escura dor da hera
e sobe, imensa, a nostalgia
da treva, que sustenta o dia,
e a flor no seu domingo.
E a flor entende,
e a primavera estende
a sombra por outras eras,
interiores eras
em que os amores
passam, ficam, secam...
e a caveira descarnada
espera os seus ausentes.
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