Os anjos da madrugada
vem consolar-me
com as espadas
que cortaram mil cabeças
pela noite.
É de fogo e miragem
a voragem
dos meus anjos justiceiros.
Onde ficam seus anéis,
onde as asas?
São os anjos do caminho
e as espadas,
duras, frias já cortaram
minhas cordas.
Já estou nua,
já estou morta.
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