(a Cecília Meireles)
O teu mistério
crescia
desde o ventre
embaralhando
os olhos,
que, dementes,
seguiam
a brisa
de altas noites
por manhãs
a fio, a ferro, a fogo...
que é onde arde
e sonha
a tua vontade
que o peito dita
o porte
e a morte invade
a covardia.
(É noite
ao meio-dia)
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