Antes, agora e para sempre
seu nome será:
Manuel Bandeira.
Bandeira, ainda que breves,
a tinta, a cor, o pano,
seu nome tremula,
içado num espaldar.
Bandeira, a vida é longa,
nos seus versos não há mar,
não há infância ou frutos leves,
nos seus versos há a canção,
e os seios fartos de mulheres,
que, sem dor, aprendi a amar.
Somos amigos na feiúra,
na tristeza e na saudade...
Os seus versos suplicantes
só me dão felicidade.
E lhe dizer, Senhor Bandeira,
que o amo de verdade,
e rimo e digo em voz e versos:
AMOR-BANDEIRA.
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