O caminho é o deserto.
Gira a rosa, pelos ventos,
ronda o Anjo: sete espadas entre o sol e a minha aldeia.
Deus me indica Aldebarã.
Escorpiões, cobras, espinhos,
moram por esses caminhos,
a morte adivinha meus passos, escondendo-os na areia.
Deus me indica Aldebarã.
O caminho é o deserto.
Levo o corpo e outros fardos,
água, preces, amor e guerra, sob a sombra da estrela.
Deus me indica Aldebarã.
Mas não vejo o que me mostra,
ficam os muros dos meus dias,
em redor da vida exposta em castelos de poeira.
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