Nada te atormenta
como a fuga muda
desta presa avulsa
que passeia lenta,
surda preparando
o banquete: o crime
da tua fome, avanço
pelo sonho íngreme
de encontrar descanso.
Nada te entorpece
como a tentativa
de flechar o mar
por achar saída
para esta procura
de me alcançar --
-- tua presa amiga
peixe fluido arisco
liso como a vida.
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