O centro
da vida
viu uma
floresta
com muitas
saídas,
viu um
labirinto
voar sobre
o bico
de um
gavião:
-- quero
como
sinto.
viu cegar
suas
vítimas
viu matar
seus
pintos.
O centro
da vida
fez andar
perdidos
pássaros
antigos
e milhões
de micos,
por ouvir
o grito
como
uma canção
dos seus
peixes vivos,
por correr
o fogo
como um
vulcão
sobre o
seu pedido,
de pender
o instinto
ao subir
do chão,
cair
enquanto
é dito:
- Bate coração,
ruge
teu leão
sobre
o meu solstício.
- Bate coração,
ruge
teu leão
louro sacrifício.
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