Respiro o ar
que nutre a distância
entre a vida
e os paralelos pulmões
retesam o ar,
e a inconstância
das saídas.
Se sobra mais ar,
depois da morte,
há novas vidas,
para o enlevo do ar
que prepara a morte
ao mar descida.
Vil respiro do ar
que esculpe a distância,
e a pedra erguida,
no equilíbrio do mar
entorna a errância
no equilíbrio da vida.
- Requisitos do ar:
os meus naufrágios,
e a morte antiga.
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